Projeto de pesquisa: a intertextualidade entre a poesia de horácio dídimo e o discurso bíblico

2825 palavras 12 páginas
1 Tema:

Intertextualidade, Horácio Dídimo, Discurso bíblico

2 Delimitação do tema:

Análise dos padrões de intertextualidade entre as poesias da obra A palavra e a PALAVRA de Horácio Dídimo e o discurso bíblico.

3 Objetivo principal:

Analisar as relações intertextuais entre a poesia e o discurso bíblico na obra A palavra e a PALAVRA.

4 Objetivos específicos:

4.1 Investigar que tipos de intertextualidades ocorrem na poesia Horaciana com base em Koch, Bentes e Cavalcante (2008).
4.2 Correlacionar os tipos de intertextualidades encontradas e as possíveis intencionalidades do poeta.
4.3 Correlacionar as relações intertextuais com o estilo do poeta.

5 Justificativa:

Em pesquisas diversas sobre a poesia
…exibir mais conteúdo…

Supõe-se que autor cria a sua poesia tomando como base a visão teológico-cristã apresentada nas escrituras sagradas. Em sentido estrito, encontramos, a cada poema, uma intertextualidade explícita, quando o autor faz usos das citações bíblicas.

• O poeta cearense, através de sua criação, nos instiga a buscar alguma relação entre as suas poesias e os versículos bíblicos em seguida apresentados. Ao mostrar a Palavra cristã, o poeta utiliza a intertextualidade explícita como recurso para, possivelmente, trazer o leitor a uma análise e reflexão subjetiva acerca daquele emaranhado de palavras. Segundo PE. F Sadoc de Araújo, o poeta percebe que a palavra humana pode expressar a beleza escondida no silêncio ontológico das coisas e o místico percebe que o silêncio das coisas pode expressar a beleza da Palavra Criadora. Em ambos, há uma busca de plenitude de ser, até atingir as profundidades da abstração metafísica onde o ser é apreendido na nudez e pureza de seus aspectos transcendentais de unidade, de verdade e de beleza. È neste encontro de consciência com transcendência que se produz a emoção estética em um estado de unificação ou síntese interior. Diante do belo, síntese dos aspectos transcendentais do ser, o homem se arrebata, se recolhe, se extasia. Esta profunda experiência do belo é tão intensa que não poderá ser reprimida, e o homem sente a incontrolável necessidade de expressá-la pela arte.
Sadoc enxerga a

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