Processo de individuação
A individuação se constitui em um processo aonde o sujeito vai passar para uma fase de maior consciência de si mesmo, buscar por significados, autoconhecimento, conceber-se em sua totalidade, individualidade, como ser singular, de saber lidar com aquilo que muitas vezes pode trazer sofrimento. Quando Jung fala de voltar-se para si mesmo está se referindo ao Self, que para ele é um dos arquétipos mais importantes. O Self é construído através das vivências, primeiro com a mãe, que dá significado a cada ação de seu bebê, com o passar do tempo e do desenvolvimento da criança, ela é capaz de externar o que sente através de desenhos, brincadeiras e da linguagem. Sendo assim, a partir do momento que ela se sente menos dependente da mãe e começa a ter concepções próprias já possui seu Self. Ele é considerado importante por organizar, unificar e harmonizar os demais arquétipos, tem capacidade de proporcionar autoconhecimento e equilíbrio ao sujeito.
Para Jung na individuação é preciso andar em torno de si mesmo e afirma que esse processo se dá em círculos. Segundo Portillo (2001):
“O processo de individuação é o eixo da psicologia Junguiana. É através dele que a pessoa vai se conhecendo, retirando suas máscaras, retirando as projeções lançadas