O idoso na contemporaneidade

2014 palavras 9 páginas
A relação familiar e o idoso na contemporaneidade.

Embora o idoso possua seu próprio processo histórico marcado pelas características do processo de envelhecimento do corpo é importante ressaltar que apesar das delimitações físicas esse indivíduo possui papel fundamental na família na qual está inserido, e é fundamental discutir como esse idoso vem sendo encarado pelos indivíduos que o cercam. Não basta apenas encarar o idoso como indivíduo que necessita de maior atenção ou cuidados especiais, é necessário encará-lo como sujeito munido de significados próprios, de pensamentos e opiniões próprias que muitas vezes escondem-se por detrás da fragilidade física da qual estão sujeitos. Contudo a fase da velhice, em muitas famílias, é
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Esses pensamentos mascarados através de elogios podem contribuir para que a velhice seja associada à decadência desses indivíduos. (ZIMERMAN, 2000). Na mistificação da velhice os indivíduos idosos são associados a fatores ligados a falta de memória e a invalidez relacionada a esses fatores.

“Por outro lado, a falta de memória não é uma característica só do envelhecimento. A memória não envelhece o que ocorre freqüentemente é que ela passa a ser menos exigida piorada pela falta de uso. Para mantê-la devemos exercitá-la assim como é importante fazer exercícios físicos e manter-se ativo, ocupado. Devemos exercitar a nossa memória, nossas relações, nossa troca de afeto, passear, ir a festas, enfim, mexer com o corpo, os olhos, a boca, a mente e a efetividade.” (ZIMERMAN, 2000, p.29).

Assim como o corpo pode acostumar-se ao sedentarismo em decorrência da falta de atividades físicas, a mente pode acostumar-se ao desestímulo mental e assim como o corpo ficar debilitada, contudo, esse fator pode ocorrer em qualquer idade e não somente na velhice, portanto é um mito encarar a falta de memória a fatores ligados apenas ao processo de envelhecimento. Vários fatores relacionados à velhice precisam ser desmistificados. Desmistificados não quer dizer ignorados ou esquecidos, mas dissociados da imagem do indivíduo idoso em geral. É necessário possuir discernimento

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