Positivism and beyond - steve smith

1512 palavras 7 páginas
Positivism and Beyond
Steve Smith

Nos últimos 40 anos, a disciplina de Relações Internacionais tem sido dominada pelo positivismo, que advoga uma visão unificada da ciência e a adoção de metodologias das ciências naturais para explicar o mundo social. Os chamados “Grandes Debates” não envolveram questões epistemológicas; a epistemologia empiricista do positivismo tem determinado o que existe em relações internacionais, determinando também o que pode ser estudado.

O que está em jogo no debate epistemológico?

O que as abordagens “críticas” de teoria internacional (pós-modernistas, feministas, pós-estruturalistas e Teoria Crítica) têm em comum é a rejeição dos pressupostos daquilo que é descrito como positivismo (a TRI
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4 – A adoção de uma epistemologia empiricista.

O que significa o positivismo em relações internacionais?

O positivismo é uma visão metodológica que combina o naturalismo e a crença nas regularidades. Ele é licenciado por uma firme epistemologia empiricista comprometida com a objetividade nas relações entre teoria e evidência. Assim, a metodologia e a ontologia são permitidas na medida em que são empiricamente garantidas. Para Smith, ontologia e epistemologia são mutuamente inter-relacionadas, e nenhuma é anterior à outra.

Três posições epistemológicas (tradicionais)

Empiricismo (David Hume, John Locke): ● Apenas afirmações sobre fenômenos que passam diretamente pela experiência são conhecimento. ● Limitações: - A garantia epistemológica oferecida pelo empiricismo é muito estreita. - O empiricismo não nos permite falar sobre causas, sendo estas inobserváveis. - É possível fazer predições corretas baseadas em premissas falsas. - O empiricismo subestima a quantidade de teoria envolvida na percepção e na observação. Não há como descrever uma experiência independentemente de sua interpretação, e esta sempre envolve teoria.

Racionalismo (Platão, Descartes, Leibniz e Spinoza): ● Os sentidos não podem levar ao entendimento dos mecanismos que geram os fenômenos observáveis; a razão deve deduzir esses mecanismos.

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