Pigmentações patologicas
1.Introdução: vários pigmentos podem ser encontrados nos órgãos dos animais domésticos, sendo que estes podem ser divididos em pigmentos exógenos e endógenos. Alguns destes pigmentos têm valor patológico, sendo componentes importantes em algumas doenças, já outros pigmentos ocorrem normalmente no organismo, sendo que alguns não possuem caráter patológico.
2.Pigmentos exógenos: são os pigmentos que são constituídos a partir de substâncias formadas fora do organismo, geralmente presentes em poeiras minerais ou orgânicas. A maioria destes pigmentos é gerada pela inalação de partículas de minerais ou metais que se depositam nos pulmões, logo este grupo de pigmentos patológicos exógenos, porém nem todos, são …exibir mais conteúdo…
Ocorrem em cavalos que trabalham em indústrias siderúrgicas e em jazidas de ferro.
Na macroscopia os pulmões apresentam-se com coloração vermelha-tijolo.
Microscopicamente, pela coloração H&E, observamos a presença de cristais avermelhados de vários tamanhos localizados nos pulmões, sendo que estas partículas de ferro são coradas em azul pelo corante Azul da Prússia.
- Asbestose: o asbesto ou amianto é uma substância largamente utilizada na confecção de isolantes térmicos. É muito raro ocorrer a Asbestose em animais, porém em humanos é comum em trabalhadores que manufaturam o amianto.
Em seres humanos, a Asbestose tem sido associada ao carcinoma broncogênico e ao mesotelioma da pleura e do peritônio.
Obs: outras pneumoconioses menos importantes são a aluminose (inalação de argila – silicato de alumínio), a calcicose (inalação de mármore), a baritose (inalação de bário) e a berilose (inalação de berilo – silicato de alumínio e berílio).
b) Demais pigmentos exógenos
- Tatuagens: utilizam-se vários pigmentos para tatuar a pele de animais de produção, com a finalidade de marcação e identificação. Entre estes estão o castanho de Bismarck, a tinta nanquim, o cinabre (à base de mercúrio) e a curcuma.
Esses pigmentos são observados entre as fibras de tecido conjuntivo da derme, no interior de macrófagos e em linfonodos satélites.
- Cristal violeta: é um