Pericardite
Em casos raros, pode acontecer nascer-se sem pericárdio ou que este apresente zonas fracas ou buracos. Estes defeitos podem ser perigosos porque o coração ou um vaso sanguíneo principal pode sobressair (hérnia) através de um buraco do pericárdio e ficar preso e obstruir-se, o …exibir mais conteúdo…
Por outro lado, as análises de sangue permitem detectar algumas causas de pericardite (por exemplo, leucemia, SIDA, infecções, febre reumática e valores elevados de ureia como resultado de uma insuficiência renal).
Prognóstico e tratamento
O prognóstico depende da causa da doença. Quando a pericardite é provocada por um vírus ou quando a causa é desconhecida, a recuperação consegue-se entre 1 e 3 semanas. As complicações ou recorrências atrasam a recuperação. Se se trata de um cancro que invadiu o pericárdio, a sobrevivência raramente ultrapassa os 12 a 18 meses.
Geralmente, as pessoas com pericardite devem ser hospitalizadas, receber fármacos que reduzam a inflamação e a dor (como a aspirina ou o ibuprofeno); deve controlar-se o possível aparecimento de complicações (sobretudo o tamponamento cardíaco). No caso de dores muito intensas administram-se opiáceos (como a morfina) ou um corticosteróide. O fármaco mais utilizado em caso de dor intensa é a prednisona.
O tratamento posterior de uma pericardite aguda depende da causa subjacente que a provocou. Os doentes com cancro podem responder à quimioterapia (com fármacos anticancerosos) ou a radioterapia, mas muitas vezes tem de efectuar-se uma extracção cirúrgica do pericárdio. Os doentes tratados com diálise devido a uma insuficiência renal costumam responder quando se efectuam