Percepção, memória e imaginação
No conhecimento sensível também conhecido como conhecimento empírico as suas principais formas são a sensação e a percepção. A sensação é o que nos dá as qualidades dos objetos e os efeitos internos dessas qualidades sobre nós, como por exemplo sentimos o quente e o frio, o doce e o amargo, o liso e o rugoso.
Sentir algo é ambíguo, pois o sensível é ao mesmo tempo, a qualidade que está no objeto externo, o sentimento interno que nosso corpo possui de qualidades sentidas. Na realidade, não temos uma sensação isolada e sim sensações como uma síntese de varias sensações.
Empirismo e intelectualismo
Fazem parte da tradição filosófica sobre a sensação e a percepção: a empirista e a intelectualista. Para os empiristas …exibir mais conteúdo…
A memória é uma forma de percepção interna chamada introspecção, cujo objeto é interior ao sujeito do conhecimento: as coisas passadas lembradas, o próprio passado do sujeito e o passado relatado ou registrado.
A memória em nossa sociedade
A memória em nossa sociedade é valorizada e desvalorizada. É valorizada com a multiplicação dos meios de registro e gravação dos fatos, acontecimentos e pessoas. Também é valorizada por algumas ciências como a biologia molecular. É desvalorizada porque não é considerada uma capacidade essencial para o conhecimento, e porque a publicidade e a propaganda nos fazem preferir o “novo”, o “moderno” e a “última moda”.
O que é a memoria
A memória é uma atualização do passado e é também registro do presente para que permaneça como lembrança, isto é um modo de funcionamento das células do cérebro que registram e gravam percepções e ideias, gestos e palavras.
Se a memória fosse mero registro cerebral de fatos e coisas passadas, não se poderia explicar o fenômeno da lembrança, isto é, que selecionamos e escolhemos o que lembramos e que a lembrança tem, como a percepção, aspectos afetivos, sentimentais e valorativos.
A imaginação
A imaginação possui dois sentidos: o criador e o reprodutor. O criador faz aparecer o que não existia, já o reprodutor é incapaz de reproduzir o acontecido.
A tradição filosófica sempre deu prioridade a imaginação reprodutora,