Países de Difícil Industrialização - O Caso Português
- O Caso Português
Trabalho Realizado por: Ana Rita Borrego e Francisco Santos, 9ºA A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de produção no período entre 1760 e 1820-1840. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a maquinofatura, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve início na Inglaterra e em poucas décadas expandiu-se para a Europa Ocidental e os Estados Unidos, impulsionando uma era de forte crescimento económico das economias …exibir mais conteúdo…
De modo a agravar a situação, a rede de comunicações e transportes era precária e pouco, ou nada, eficiente, o que dificultava circulação de bens e de pessoas e o escoamento dos produtos, impedindo a criação de um mercado interno dinâmico que estimulasse o aumento da produção agrícola e industrial.
Legislação liberal e progressos na agricultura
Durante o seu mandato, os governos liberais legislaram de modo a desmantelar o Antigo Regime e a aumentar a produtividade agrícola.
Nesse sentido, foram abolidos os pesados impostos, rendas e direitos feudais, que assombravam os camponeses. Os burgueses investiram também na agricultura, ao adquirirem terras após a nacionalização dos bens e propriedades das ordens religiosas.
No entanto, estas mudanças não corresponderam a um grande desenvolvimento e inovação agrícolas.
A Regeneração e a agricultura
Em 1851, um golpe de estado dirigido pelo marechal-duque de Saldanha traz uma nova etapa política a Portugal, a Regeneração. Este movimento político-social procurou reunir os interesses da alta, média, e pequena burguesia, e os das classes rurais. Para esse efeito, procedeu-se à rotação de partidos e à implementação de várias medidas económicas.
Em 1852, foi criado o Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, chefiado por António Maria Fontes Pereira de Melo. O ministro tornou o seu nome