O tabagismo entre adolescentes: um projeto de intervenção e conscientização
O tema das drogas é um dos poucos que mobiliza, progressivamente, as atenções e a preocupação de países do mundo inteiro, tanto que os anos 90 do século 20 foram declarados pelas Nações Unidas, como a década de combate ao uso e abuso de drogas. Considera-se droga toda substância que introduzida no organismo, atua sobre o sistema nervoso, acelerando ou diminuindo suas atividades. Sendo o cigarro uma droga lícita, evidencia-se como um dos maiores problemas de saúde pública em diversos países do mundo porque o tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo.
Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da …exibir mais conteúdo…
A escola é um ambiente privilegiado para a reflexão e formação de consciência objetivando levar o educando a conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva (PCN/MEC. 1998, p. 51).
Cabe à escola também auxiliar o alunado na compreensão e identificação dos riscos à saúde provocados pelo tabagismo. Sendo assim o objetivo deste estudo foi conscientizar os adolescentes, alunos da 7ª série do Colégio Estadual Projeto Rondon sobre os efeitos nocivos do tabaco, além de despertar entre eles a importância da saúde sem o tabaco; 2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Histórico do tabaco
O tabaco já era conhecido pelo menos mil anos antes de Cristo, os índios da América Central usavam o tabaco em rituais religiosos. Durante séculos o uso do tabaco foi difundido para todo o mundo, pois se acreditava que era uma erva dotada de propriedades medicinais, capaz de curar diversas doenças. (PAHO, 2001).
Por volta de 1918, com a industrialização do cigarro, a oferta foi aumentando a um custo muito baixo. Verificou-se um grande aumento no consumo, determinando o início da epidemia do tabagismo, especialmente na primeira metade do século passado, atingindo o auge durante os anos 50 e 60 (MALCON MENEZES e CHATKIN, 2003).
Mesmo após quarenta anos da publicação do primeiro documento governamental sobre prejuízos