Questão da relatividade moral e ética
Apesar de vermos nos capítulos anteriores que na moral e na ética existem valores universais e que alguns deles transcendem a fatores como: tempo e lugar, sempre nos depararemos com questões e situações onde torna-se necessário o estabelecimento de comportamentos éticos e morais diverso daqueles considerados universais.
A própria filosofia nos ensina que estas situações são normais e possíveis de existirem, principalmente quando levamos o nosso conhecimento para às análises extraídas da “exposição kantiana”1 onde é clara a distinção entre a razão como prática, da razão como teoria e por ouro lado a distinção entre as ações realizadas por causas necessárias, das ações que tem a …exibir mais conteúdo…
Esta máxima afirma a dignidade dos seres humanos como pessoas; - por fim, a terceira, diz que devemos agir como se nossa ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais. É a afirmação da separação dos reinos natural das causas do reino humano dos fins.
O imperativo categórico não nos diz quais os valores éticos e morais que devemos praticar, mas mostra os modelos (formas) para praticarmos esses valores, ele afirma que para praticarmos esses valores temos que seguir essas máximas.
A partir do aspecto do dever na questão moral, e como ele interagiria com a cultura, Hegel, filósofo do século XIX, ao contrapor-se a Kant afirma que não devemos nos apegar somente a relação entre a razão e a paixão mais também preocupar-se em entender as relações surgidas a partir da interligação entre o humano (nossa liberdade de estabelecermos nossas normas e fins) a cultura e a história; além de estabelecer a idéia de que as relações entre os homens surgem a partir de laços sociais e daí derivam para as relações pessoais; ou seja: são as instituições sociais que determinam as