O populismo na américa latina
Neste trabalho abordaremos o Populismo, apresentando suas características e aplicabilidade em determinados períodos, localidades e a situação vigente na qual este se manifestou, sendo que sua face nem sempre foi assumida por quem o empunhava, alguns lideres possuíam características de um governo populista, porém não se conceituam dessa forma, consentindo apenas serem denominados como um movimento de esquerda.
O populismo é um termo que marcou gerações e se estenderá e ampliará ainda mais. A America latina esta cheia dos seus resquícios, e o movimento populista é até hoje arma utilizada para que novos lideres se lancem ao mercado político. Uma forma de cativar, de adquirir simpatizantes, principalmente das camadas sociais …exibir mais conteúdo…
Criou a Confederação Geral do Trabalho (CGT), a classe operária se organizava longe da influência de socialistas e comunistas, ou de lideranças estranhas à CGT, duramente reprimidas diante de qualquer reação à política de Perón. Criando novos sindicatos, oferecendo melhores condições de trabalho e salários mais altos – estes eram possíveis pelo aumento das exportações argentinas –, como parte de uma avançada legislação trabalhista e previdenciária, na qual se incluía a arbitragem estatal favorável ao operariado, Perón tornou-se a figura mais importante da República Argentina.
O governo na Argentina durante gestão de Perón torna-se ditatorial, a corrupção, repressão e censuras eram camufladas por sua esposa, Eva Perón, a mãe do povo pobre, dos descamisados, “Evita” assim aclamada. Sua evidência, e facilidade em encarnar as práticas populistas, chamando a atenção para si, deixando Juan Perón em segundo plano davam a este o respaldo para agir construindo a imagem pública que lhe convinha. Após morte de Evita em 1952, Perón perde uma grande aliada. Em setembro de 1955, um novo golpe militar derruba Juan Domingos Perón, que passa a viver no exílio. Em 1973 adentrou o governo novamente, porém sem recuperar o prestígio, faleceu em 1974. (PETTA, Nicolina Luiza de, 2005.)
GETÚLIO