O materialismo Histórico dialético e a Psicologia

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O método materialista histórico dialético: alguns apontamentos sobre a subjetividade Materialismo dialético é uma filosofia marxista que liga uma concepção materialista do mundo, fundada essencialmente no progresso científico, e uma concepção crítica, a dialética, herdada da filosofia de Hegel. Para os materialistas a única realidade é a matéria em movimento. O materialismo contrapõe-se ao idealismo.
Fundamentado na dialética de Hegel, segundo a qual o avanço das idéias se dá pela sucessão de três momentos: Tese, Antítese e Sinapse. O materialismo dialético pretende ser, ao mesmo tempo, o fim da filosofia e o início de uma nova filosofia, que não se limita a pensar o mundo,
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A construção do materialismo histórico dialético acontece na segunda fase do desenvolvimento intelectual de Marx, marcada pelo rompimento com Feuerbach em 1845 e vai até 1857, onde as premissas gerais de sua abordagem da sociedade e da história.
Segundo Fernandes (1984) o materialismo histórico dialético designa um conjunto de doutrinas filosóficas que, ao rejeitar a existência de um princípio espiritual, liga toda a realidade à matéria e às suas modificações. É uma tese do marxismo, segundo a qual o modo de produção da vida material condiciona o conjunto da vida social, política e espiritual. É um método de compreensão e análise da história, das lutas e das evoluções econômicas e políticas. Marx parte da idéia de que em toda a história o homem não é uma imanência única: na idade antiga ou ele era escravo ou cidadão; na idade média era servo ou senhor; na idade moderna é proletário ou patrão, ou seja, ou ele detém os meios de produção ou vende sua força de trabalho.

As fundamentais conotações de significação filosófica da “concepção materialista da história” de Marx são:
1) A negação da autonomia e, portanto, do primado das idéias na vida social;
2) O compromisso metodológico com a pesquisa historiográfica concreta, em oposição à reflexão filosófica abstrata;
3) A concepção da centralidade da práxis humana na produção e a reprodução da vida social, em consequência disso; 4) A ênfase na significação do trabalho enquanto transformação da natureza e mediação

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