O maquinismo na indústria têxtil
John e Thomas Lombe foram mais precursores do que iniciadores da revolução industrial, todavia, ela ainda não tinha começado.
O desenvolvimento e o grande progresso do algodão, fez com que o algodão se tornasse base para toda a indústria têxtil Inglesa. Mas, em meados do século XVII, a qualidade inglesa na produção de algodão ainda era muito baixa e produzia-se em pouca quantidade. Portanto, a maioria dos panos era importada das Índias, estabelecendo-se deste modo uma estreita relação comercial nesta época.
Os proprietários das indústrias de lã ficaram preocupados com a concorrência estrangeira e, portanto, o parlamento, privilegiando sua indústria nacional, promulgou uma lei que proibia a importação de tecidos estampados da Pérsia, China ou Índia. Porém, esta lei não surtiu o efeito esperado e o parlamento continuou a ser pressionado pelos proprietários. Essa agitação só teve fim, após a criação de uma nova lei mais rígida, que desautorizava a todos venderem, comprarem ou possuir tais tecidos, sob pena de multa. Por consequência a essa lei, a tentativa de plágio destes panos aumentou muito. Era necessário então, encontrar lugares que tivessem as condições climáticas favoráveis para sua produção, e o condado de Lancaster oferecia este tipo de terreno. Logo após, várias fábricas foram construídas lá, porém a qualidade do tecido não era alta. A solução para que a qualidade aumentasse só foi encontrada um pouco