O com crioulo, o cortiço e dom casmurro ( análise das obras)
- Organização da obra:
A obra é organizada em 12 capitulos.
- Enredo (por capitulo)
CAPÍTULO I
Um narrador impessoal, valendo-se do foco narrativo em terceira pessoa, abre o primeiro capítulo do romance descrevendo, minuciosamente, uma corveta. Essa técnica é comum na estética realista-naturalista que visa criar meios para o leitor visualizar o cenário em que vai transcorrer a ação. Informa que o navio, um dia novo e bonito, agora está velho, com o casco negro e as velas encardidas, parecendo mais um esquife agourento.
Após montar o cenário, o narrador põe as personagens em movimento.
CAPÍTULO II
O narrador faz uma retrospectiva, um flash-back, revelando a história de Amaro: aparecera no Rio de Janeiro vindo não se sabe de onde. Negro fugido, fora recrutado pela Marinha e apaixonara-se logo pela vida de bordo. Era uma liberdade tão grande para quem passara toda a vida na fazenda, preso ao cabo da enxada! Ganhou logo a afeição dos oficiais; nunca dava trabalho e aprendia rápido. Isso lhe valeu o apelido de Bom-Crioulo.
CAPÍTULO III
A narrativa retorna ao tempo presente, isto é, ao momento final do primeiro capítulo, logo após o castigo dos três marinheiros. Todos na corveta regozijam-se com a esperança de chegar em breve à baía da Guanabara. Todos não, há um que preferia passar a vida toda no mar: Amaro. “Como haveria de ser a vida em terra depois de ter conhecido o grumete?”
CAPÍTULO IV
O dia seguinte amanhece luminoso. Chegam ao