O cinema no brasil e o mundo

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O CINEMA NO BRASIL

O cinema é o âmago da revolução na mídia. Representa muito mais do que uma nova tecnologia ou uma forma de entretenimento. Já o primeiro vislumbre de um filme encantou as pessoas. Isso ocorreu durante os anos de 1890. Até então, havia o teatro: o entretenimento era ao vivo. Desde a produção dos primeiros filmes, transcorreu apenas uma década até que o cinema se tornasse a forma de arte mais popular – e também a mais polêmica.

Em quase 100 anos de existência, o cinema brasileiro produz cerca de 2 mil filmes e conquista mais de 50 prêmios internacionais, mas encontra dificuldades em se estabelecer como indústria. Com a chanchada, nos anos 30, começa a se formar um mercado consumidor. Na
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TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS

Em 1966 o Instituto Nacional de Cinema (INC) substitui o INCE, e a Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme) é criada em 1969 para financiar, co-produzir e distribuir os filmes brasileiros. Há então uma produção diversificada que atinge o auge em meados dos anos 80 e, gradativamente, começa a declinar. Alguns sinais de recuperação são notados em 1993.

DÉCADA DE 70

Remanescentes do Cinema Novo ou cineastas estreantes, em busca de um estilo de maior comunicação popular, produzem obras significativas: São Bernardo, de Leon Hirszman; Lição de amor, de Eduardo Escorel; Dona Flor e seus dois maridos, de Bruno Barreto; Pixote, de Hector Babenco; Tudo bem e Toda a nudez será castigada, de Arnaldo Jabor; Como era gostoso o meu francês, de Nelson Pereira dos Santos; A dama do lotação, de Neville d'Almeida; Os inconfidentes, de Joaquim Pedro de Andrade, e Bye, bye, Brasil, de Cacá Diegues, que reflete as transformações e contradições da realidade nacional.

Pedro Rovai (Ainda agarro essa vizinha) e Luís Sérgio Person (Cassy Jones, o magnífico sedutor) renovam a comédia de costumes numa linha seguida por Denoy de Oliveira (Amante muito louca) e Hugo Carvana (Vai trabalhar, vagabundo).

DÉCADA DE 80

A abertura política favorece a discussão de temas antes proibidos, como em Eles não usam black-tie, de Leon Hirszman, e Pra frente, Brasil, de Roberto Farias, que é o primeiro a

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