O Reforço da exploração colonial

2757 palavras 12 páginas
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho serve de uma mera oportunidade de indagar nos conhecimentos que norteam as questões ligadas ao passado, na perspectiva do Reforço da Exploração Colonial, os movimentos que protagonizaram a independência dos países e seus habitantes, bem como fazer uma análise em volta daquilo que é o Pan-africanismo.
O interesse no estudo do tema proposto, não só focaliza-se no naquilo que é a informação produzida pelos diversos meios ou diversas fontes de consulta, mas tambem serve-me de princípio para a iniciativa de uma análise naquilo que são os fundamentos da luta pela independência dos estados africanos, partindo do ponto de vista das vantagens e desvantagens da exploração colonial, sabendo de ante-mão que a
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Aí desenvolveram, na região, uma nova cultura e formam uma comunidade conhecida como Africânder ou Bóer no Transvaal. Mais tarde, estes bóeres perdem o domínio da região que ia até ao sul de Moçambique para o Reino Unido após a Guerra dos Bóeres. Já em finais do século XIX e princípios do século XX, com a expansão do capitalismo industrial, inicia-se no continente africano o neocolonialismo. A partir de1880, a competição entre as metrópoles pelo domínio dos territórios africanos intensifica-se. O mapa cor-de-rosa português e o ultimato inglês são dois bons exemplos. A partilha da África tem início, de facto, com a Conferência de Berlim (1884),que instituiu normas para a ocupação. No início da I Guerra Mundial, 90% das terras já estão sob o domínio da Europa. A partilha é feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribuiu para muitos dos conflitos actuais no continente africano. Outros países europeus também procuram dominar a África, como a França, a Bélgica e a Itália. Portugal com esta partilha continua com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, São João Baptista de Ajudá, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Após a partilha ocorrem movimentos de resistência. Contudo, muitas das manifestações são fortemente reprimidas com violência pelos colonizadores. Segundo Ferro (1996), a colonização, representando a ocidentalização do mundo africano, suprime as estruturas tradicionais locais e deixa um vazio

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