Neuroanatomia da Depressão
Pesquisas em cérebros de pacientes deprimidos geralmente demonstram padrões de interação alterados entre as várias partes do cérebro. Vários estudos têm encontrado evidências de alargamento ventricular em pessoas que sofrem de depressão, particularmente, o alargamento do terceiro ventrículo. Estas observações são interpretadas como uma indicação de perda de tecido neural em regiões cerebrais adjacentes ao ventrículo alargado, levando a sugestões de que citocinas e mediadores relacionados de neurodegeneração podem desempenhar um papel em dar origem à doença. Destaca-se também, a participação do córtex pré frontal, que possui conexões com estruturas participantes do comportamento emocional, das resposta …exibir mais conteúdo…
De fato, há algumas evidências de alterações neuropatológicas nos núcleos da rafe rostrais, na depressão, demonstrando a importância dessa estrutura no sistema emocional, e sua participação em quadros de depressão. A serotonina também tem papel central com relação com a neuroplasticidade cerebral, e a está se, normalmente, encontra diminuída em indivíduos com depressão, sendo normalmente revertida por antidepressivos. Os núcleos da rafe dorsal além de liberar serotonina, são influenciados por ela, pelos receptores 5-HT1A e 5-HT1F.
As funções da serotonina são difíceis para descrever de uma forma simples. Foi postulado que a serotonina tem importante papel na motivação, recompensa e algumas formas de estresse. Em algumas circunstâncias, a serotonina parece atuar como um sinal de plenitude ou satisfação. Assim, a saciedade depois de comer, e depois do orgasmo sexual, ambos produzem liberação de serotonina. Em animais que têm estruturas sociais hierárquicas, os indivíduos dominantes mostram maiores níveis de metabólitos de serotonina do que os indivíduos de menor status. No cérebro, a serotonina exerce um efeito supressor sobre ambos os sistemas de punição e recompensa, e portanto é susceptível em reduzir a intensidade de motivação se aversivas ou apetitivas. Por exemplo, um dos efeitos colaterais comuns dos antidepressivos, é reduzir o desejo sexual.
O núcleo supraquiasmático, que é o