“Necessidades humanas - subsídios à crítica dos mínimos sociais”
NECESSIDADES HUMANAS: subsídios à crítica dos mínimos sociais
Discussão dos conceitos relativistas de “necessidades sociais” presente no capítulo II deste livro sob orientação profa Suely Quixabeira na disciplina Política Social I no curso presencial de Serviço Social UNITINS.
Palmas
2012
INTRODUÇÃO
O livro “Necessidades Humanas - subsídios à crítica dos mínimos sociais” de Potyara A.P.Pereira é composto de 2 (duas) partes divididos em 7 (sete) capítulos.
No presente trabalho faz-se uma reflexão envolvendo o capítulo II, expondo um debate acerca dos conceitos do que seriam “necessidades humanas” sob diferentes pontos de vista. A autora após apresentar diversas visões a respeito, cita o seu posicionamento sob …exibir mais conteúdo…
Nesta discussão, a “Ortodoxia Econômica do bem estar” é uma corrente extremamente conservadora. Defende uma linha que equipara preferência (básica ou supérflua) com necessidades e cidadãos como consumidores dando ao mercado o status de provedor e o cidadão (visto unicamente como consumidor) como alvo de satisfação. Fica então a ideia de que o indivíduo, somente eles, são capazes de fazer escolhas acertadas e que a produção é determinada pelo consumo privado e preferências individuais, ou seja, prevalecendo a soberania privada.
Em seguida, cita-se a corrente da “Nova Direita” que tambem recusa a ideia de diferença entre necessidades e preferências individuais baseado no entendimento que existiria abuso de autoritarismo por parte do Estado no momento em que as instituições públicas estabeleceriam regras que definiriam necessidades coletivas e formas de satisfazê-las. Desta forma, a autora cita Little (1998:90-91) que diz que este argumento de que o Estado excede na regulação de “Bem Estar” desconsidera totalmente a desigualdade social uma vez que afirma que todos os indivíduos tem iguais chances de satisfazer as suas preferências individuais tudo baseado nas operações do mercado.
“As críticas do Imperialismo Cultural” acredita que para não ocorrer a opressão ditatorial dos grupos mais fortes, as necessidades tem que ser defendidas pelos segmentos sociais específicos, considerando que elas variam