Mitologias jurídicas da modernidade

1810 palavras 8 páginas
1. SÍNTESE GERAL: CAPÍTULO I, LIVRO MITOLOGIAS JURÍDICAS DA MODERNIDADE

A partir do texto de Paulo Grossi, “Mitologia Jurídica”, claramente, em primeiro plano, temos as considerações do autor sobre a interpretação extrajurídica do que o direito, como conceito, representa. Infelizmente, como colocado por Grossi, essa compreensão social se limita ao entendimento do direito como emanação estatal absoluta; onde as normas são fundamentadas previamente sob interesses políticos e, em segundo plano, no bem estar social. Apesar, segundo o autor, dessas premissas não estarem completamente equivocadas para o nossa realidade contemporânea, é necessária a compreensão te toda a formação e construção do direito historicamente, para uma análise mais
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Obviamente, em uma sociedade fundamentada na religiosidade tão profundamente, a, quase, única norma escrita existente era o livro sagrado da religião dominante – o cristianismo. Entretanto a normatização escrita dava ao indivíduo ativo, perante o direito, uma pequena flexibilidade. Essa que era fundamental para a necessária diferenciação dos indivíduos dentro da sociedade medieval, dominada pelas premissas já debatidas.
O executor da norma medieval, então, utilizava do artifício de buscar também em outras fontes a fundamentação de suas decisões no âmbito do direito. Assim temos, além da retomada da característica social do direito, também o resumo da multiplicidade de fontes para o direito.
Podemos explicar também a multiplicidade de fontes considerando pontualmente a bíblia – fonte, como descrita anteriormente, quase absoluta da norma escrita. Que como livro compilado e sinuoso, no sentido de descrever múltiplas visões e períodos históricos, apresentava uma discordância entre as normas apresentadas, além de um caráter voltado para a narrativa; formato destoante de um livro de normas em nossa concepção atual. Fazendo com que o profissional de direto no medievo buscasse fora da norma bíblica a fundamentação de suas decisões de direito para, assim, superar as contradições e múltiplas interpretações das escrituras.
Conforme a passagem do tempo

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