Meditação - a experiência do vazio iluminador
TÉCNICA DE MEDITAÇÃO
Por Samael Aun Weor
Paz Inverencial!
Torna-se urgente que se compreenda a fundo as técnicas da meditação. Hoje falaremos sobre o vazio iluminador.
Ao iniciar este tema, vejo-me obrigado a narrar de forma direta aquilo que sobre este particular pude verificar experimentalmente. Creio que os que me escutam estão informados sobre a maravilhosa lei da reencarnação. Pois, nela, fundamento o relato seguinte:
Quando a segunda sub-raça da nossa atual raça ariana floresceu na antiga China, eu estive ali reencarnado e me chamei Chou Li. Obviamente, fui membro da dinastia Chou. Naquela existência, fiz-me membro ativo da Ordem do Dragão Amarelo. Claro que em tal ordem pude …exibir mais conteúdo…
Os centros emocional e motor se integravam ao centro intelectual formando um todo único e receptivo. De forma que as ondas de tudo aquilo que vivenciávamos no vazio iluminador circulavam pelo cordão de prata e eram recebidas pelos três centros: emocional, intelectual e motor.
Quando o samadi terminava, voltávamos ao interior do corpo conservando a lembrança de tudo aquilo que tínhamos visto e ouvido. No entanto, hei de lhes dizer que a primeira coisa que se tem de abandonar para submergir por longo tempo no vazio iluminador é o medo. O eu do temor precisa ser compreendido ... Já sabemos que sua desintegração faz-se possível quando se a suplica à Divina Mãe Kundalini de forma veemente. Ela eliminará o eu do medo.
Um dia qualquer, não importa qual foi, achando-me no vazio iluminador, além da personalidade, do eu e da individualidade, submerso nisso que se poderia chamar o NÃO, AQUILO, senti que era tudo o que foi e será. Experimentei a unidade da vida livre em seu movimento. Era a flor, o rio que cristalino corria no seu leito de pedras, cantando delícias na sua linguagem, a ave que se precipitava nos abismos insondáveis, era o peixe que nadava deliciosamente nas águas, era a Lua, os mundos... era tudo o que é, foi e será. Houve temor; os sentimentos do mim mesmo, do eu... Senti que me aniquilava, que deixava de existir corno indivíduo, que era tudo menos um indivíduo, que o mim mesmo tendia a morrer