Maternalês fala dirigida as crianças.
Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia do Pensamento e da Linguagem.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como intencionalidade, registrar e comparar a linguagem identificada como maternalês. Esta que é uma linguagem peculiar desta fase adaptativa, que ocorre entre mãe e bebê no período de 0 a 2 anos, onde as trocas costumam ser muito ricas de significados, e desta riqueza dependerá a maior ou menor interação do bebê com o seu meio, e as memórias que ficarão registradas e efetivamente construirão o seu repertório linguístico.
No desenrolar do trabalho veremos algumas divergências nas pesquisas de alguns autores na abordagem do tema, mas não ao ponto de negação umas das outras.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA …exibir mais conteúdo…
Consideram a FDC (fala dirigida ou fala de mãe) importante, acreditam ainda que ela cumpre diversas funções sociais, emocionais e lingüísticas. Ela ajuda os adultos e a crianças a desenvolverem um relacionamento. Ela ensina as crianças a estabelecerem uma conversação: como introduzir um tópico,comentar ou desenvolver uma idéia, e falar um de cada vez durante uma conversa. Ela ensina as crianças a usar novas palavras, estruturar expressões e converter idéias em linguagem. Como a “língua de mãe” se restringe a tópicos simples da vida prática, as crianças podem usar seu próprio conhecimento de coisas familiares para compreender o significado das palavras que ouvem. (Papalia e Olds, ANO apud C. E. Snow, 1972, 1977).
Os investigadores que questionam o valor da FDC alegam que as crianças falam mais cedo e melhor se ouvirem e puderem responder à fala adulta mais complexa. As crianças podem, então selecionar desta fala as partes nas quais estão interessadas e com as quais são capazes de lidar. Na verdade, dizem alguns pesquisadores, as crianças descobrem as regras de linguagem com mais rapidez quando ouvem frases complexas que usam essas regras de maneira mais variadas e com mais freqüência. (Gleitman, Newport &Gleitman,1984).
Estudos realizados em algumas sociedades não-ocidentais, nas quais a FDC raramente é utilizada e as crianças jovens ouvem fala adulta normal, sugerem que a