MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAÇÃO NAS FASES DE RECRIA E TERMINAÇÃO DE SUÍNOS
FASES DE RECRIA E TERMINAÇÃO DE SUÍNOS
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Eduardo Terra Nogueira , Alexandre de Oliveira Teixeira ,
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Júlio Maria Ribeiro Pupa e Darci Clementino Lopes
Departamento de Zootecnia
Universidade Federal de Viçosa
36.570-001 – Viçosa – MG
1. Introdução
No Brasil, a melhoria genética dos planteis provocou uma revisão nos níveis nutricionais e no manejo da alimentação, adaptando-os a nova realidade da produção e do mercado, refletindo-se na qualidade do produto final. A sanidade dos rebanhos também melhorou, motivada não só por sua influência sobre a produtividade, mas também pela responsabilização do produtor, após a implantação da tipificação, sobre problemas observados na
inspeção …exibir mais conteúdo…
Portanto, as diversas revisões sobre os fatores que influenciam as exigências nutricionais dos suínos, citam a genética dos animais como uma das principais fontes de variação. Contudo, a maioria das tabelas atualmente disponíveis não fazem distinção entre as genéticas existentes
(raças e linhagens) e apresentam valores médios de exigências nutricionais.
Entretanto, segundo MIYADA, (1996), todas as tabelas existentes podem ser utilizadas como guias, lembrando que variações relativamente amplas devem existir em razão de novas linhagens e dos híbridos comerciais, altamente especializados para a produção de carne, disponíveis aos suinocultores. Segundo PUPA et al. (2001), linhagem com alta capacidade para a síntese de tecido magro, tem maior requerimento de lisina disponível por kcal de energia digestível que linhagens de menor capacidade de deposição de tecido magro. O genótipo não só afeta a capacidade de deposição de tecido magro, mas também, tem influência na eficiência de deposição de
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proteína e no peso vivo a que se atinge o platô de deposição de carne magra. Como exemplo temos recomendação de lisina total, digestível e %
Mcal/ ED para fêmeas segundo o genótipo e a sua faixa de peso (Tabela 1).
Tabela 1. Recomendação de lisina total, digestível e % Mcal/ ED para fêmeas segundo o genótipo e a