Linguagem culta e coloquial
Ao contrário das figuras de linguagem, que representam realce e beleza às mensagens emitidas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas gramaticais. Os vícios de linguagem costumam ocorrer por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por parte do emissor.
EXEMPLOS
Barbarismo: Grifo ou pronúncia de uma palavra em
desacordo com a norma culta.
"Gratuíto" (em vez de gratuito)
"Rítmo" (em vez de ritmo)
Solecismo: Desvio da norma em relação à sintaxe.
"Fazem dois anos que não nos vemos" (em vez de faz)
Ambiguidade ou Anfibologia: Deixar a frase com mais de um sentido.
"O menino viu o incêndio da escola"
EXEMPLOS
Cacófato: Mau som produzido pela junção de
palavras.
"Beijou na boca dela".
"Eu vi ela". (Eu viela?)
"Eu amo ela" (Eu a moela?)
"Não tenho pretensão acerca dela".
(Não tenho pretensão a ser cadela?)
"Vou-me já porque já está pingando".
(Vou mijar porque já está pingando?)
"Tenho culpa eu" (Tem c... pá eu?!)
EXEMPLOS
Pleonasmo Vicioso: repetição desnecessária de palavras
para expressar uma idéia.
"Subir pra cima"
"Entra pra dentro, menino!"
Neologismo: criação desnecessária de palavras novas.
"O ministro se considerava imexível"
Eco: Repetição de um som numa seqüência de palavras.
"A decisão da eleição não causou comoção na população."
Arcaísmo: Utilização de palavras que já caíram em