LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS
A legalização de drogas, no que se refere às substancias recreativas, é uma estratégia de reforma da política antidrogas proposta por alguns juristas e ativistas políticos. O fundamento é enfraquecer a rede de tráfico e seu poder de aliciamento de novos usuários, supondo-se ser mais fácil lidar com os danos à saúde, distúrbios psiquiátricos e psicológicos causados pelo consumo do que empregar forças policiais em luta armada a quadrilhas de traficantes enriquecidos pelo comércio ilegal e apoiados por funcionários de delegacias e do sistema prisional ou por representantes políticos corruptos.
Por que proibir?
Historicamente, quando o consumo de substâncias surgiu como um problema social em 1960, muitas sociedades ocidentais decidiram pela proibição do consumo, posse e comercialização. Algumas das razões para a proibição foram:
a) Consumidores de substâncias psicoativas podem causar danos e sofrimento a outras pessoas;
b) O uso das drogas provoca aumento nos gastos com a saúde pública;
c) Os usuários de drogas são menos produtivos e têm maior chance de morte prematura;
d) Os usuários de substâncias devem ser protegidos contra eles mesmos, à medida que eles atuam de forma autodestrutiva;
e) O consumo das drogas é “contagioso”, ou seja, indivíduos usuários podem “convencer” outros a experimentá-las.
Possíveis consequências da legalização
Segundo os defensores da legalização, algumas das consequências abaixo seriam possíveis:
a)