Jovem Marx - Escolha de uma profissão
Ao animal a mesma natureza fixou a esfera de ação dentro da qual deve mover-se, e o mesmo a ocupa tranqüilamente, sem tender mais longe, sem nem pressentir uma outra. Também ao homem a divindade deu um fim geral, aquele de enobrecer a humanidade e a si mesmo, mas deixou ao mesmo a busca dos meios com os quais alcançá-lo; deixou ao homem de escolher, na esfera social, a posição a ele mais condizente, partindo do qual pudesse do melhor modo elevar a si e a sociedade.
Esta escolha é um grande privilégio com relação aos outros seres da criação, mas é junto um ato que pode destruir a inteira vida do homem, tornar vãos todos os seus planos e fazer dele um infeliz. Ponderar com seriedade esta escolha é sem dúvida o primeiro dever de um jovem no começo da sua carreira e que não queira deixar ao acaso os seus negócios mais importantes.
Cada um tem diante dos olhos uma meta, que pelo menos lhe aparece grande e que o é verdadeiramente, se tal o diz a convicção mais profunda, a íntima voz do coração, pois que a divindade não deixa nunca ninguém dos mortais completamente sem guia: esta fala com voz suave, mas segura.
Mas esta voz vem facilmente suprimida, isto que nós consideramos verdadeiro entusiasmo pode ter sido criado pelo instante, e pelo instante pode talvez novamente ser destruído. A nossa fantasia é talvez inflamada, os nossos sentimentos são excitados, vãos