Introdução à lógica
Tomemos o seguinte raciocínio:
Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.
Pois bem, este é um raciocínio >lógico. Os dois primeiros enunciados são as premissas e o último enunciado é a conclusão. Os fatos apresentados (o fato de que todos os homens são mortais e o fato de que Sócrates é homem) servem de evidência para a conclusão. São eles que sustentam a conclusão.
Mas o que é lógica? Veja o que ensina a filósofa Marilena Chauí: Ao usarmos as palavras lógico e lógica, estamos participando de uma tradição de pensamento que se origina da Filosofia Grega, quando a palavra logos – significando linguagem-discurso e pensamento-conhecimento – conduziu os filósofos a indagar se o logos …exibir mais conteúdo…
A importância desta organização não deve ser subestimada, pois usam-se as inferências (de preferência válidas) tanto na vida comum como nas ciências formais, sendo um exemplo a matemática." Jesus Eugênio de Paula Assis
"Para Aristóteles, a lógica é a ciência da demonstração; (...) para Lyard é a ‘ciência das regras do pensamento’. Poderíamos ainda acrescentar: (...) é a ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na procura e demonstração da verdade." Maria Lúcia de Arruda e Maria Helena Pires
Estas definições têm alguma coisa em comum. Todas se referem a inferências válidas, a raciocínios corretos, a leis do pensamento. O homem sempre foi fascinado pelo pensar e pelas regras do pensar.
Voltemos ao nosso raciocínio inicial:
Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.
Nosso raciocínio é correto. Sócrates é mortal! Temos três proposições. As duas primeiras proposições servem de evidência para a última. Vamos dizer isto em outras palavras: Temos duas premissas que servem de evidência para a conclusão. Estamos estudando as relações entre as proposições. Estamos estudando o argumento, examinando se ele é válido ou inválido. Essa é a tarefa da lógica. Não estamos discutindo as