Interpretação dos sonhos - freud
Não só o esquecimento, como também os acréscimos e correções subseqüentes nos e aos sonhos se devem à pressão da resistência, imposta pela censura que tem origem no recalque. O esquecimento é o caso mais extremo de sua ação. Trata-se da mesma censura que se conhece na origem da distorção onírica, e que faz parte do texto do sonho. Sonha-se, em parte, porque no estado de sono, isto é, sob um outro regime econômico no aparelho psíquico, a resistência está diminuída.
• Tópicos secundários: dicas técnicas; Associacionismo e as representações-meta.
• Conceitos primários: elaboração secundária; resistência; censura; recalque; associação livre.
• Conceitos secundários: umbigo do sonho; desejo do sonho; interpretação adiada; interpretação fracionada; interpretação abstrata; representações-meta.
Resumo detalhado:
• Uma objeção geral: não temos nenhuma garantia de conhecer os sonhos tal como ocorreram (par. 01):
• 1o) o que lembramos de um sonho já foi mutilado pela memória, talvez mesmo em suas partes mais importantes (par. 02).
• 2o) nossa memória falseia “positivamente” (ativamente) a lembrança que temos de um sonho, ordenando, preenchendo e arredondando o material original (par. 03).
• Até aqui, se tem desconsiderado tais objeções. Tem-se trabalhado não só sobre