Infância: a época de brincar (2 a 6 anos)

2397 palavras 10 páginas
INFÂNCIA: A ÉPOCA DE BRINCAR (2 A 6 ANOS)

Características Gerais da Infância dos 2 aos 6 anos

Segundo a teoria piagetiana, quando a criança não tem noção de conservação, isto é, quando ela não acredita que pode haver diferentes configurações para um mesmo objeto, ela está passando pelo período pré-operatório, o também chamado período simbólico, caracterizando a segunda infância.
Esta fase é caracterizada pelo egocentrismo, centralismo e irreversibilidade. É marcada pelas características da primeira infância, a percepção é global, desenvolve-se a memória, mas não distingue a realidade da imaginação. As principais características são: * Animismo: tendência de a criança dar vida a seres não vivos; * Antropomorfismo: tendência
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Não é capaz de reconhecer que tem sentimentos negativos e positivos em ralação a alvos diferentes.
Nível 4: Podem descrever sentimentos opostos em relação ao mesmo alvo. Segundo a teoria de Erikson (iniciativa versus culpa, 1950), onde é travada a terceira crise no desenvolvimento psicossocial, que ocorre entre os 3 e 6 anos, na qual as crianças devem equilibrar seu impulso de perseguir metas com as reservas morais que podem impedir sua realização. Neste sentido a questão primordial é sobre o que as crianças podem fazer e o que elas querem fazer. “As crianças que aprendem a regular esses impulsos opostos desenvolvem a “virtude” do propósito, a coragem de imaginar e ir em busca de metas, sem sentir-se inibidas por culpa ou castigo” (Erikson, 1982). É preciso que esta situação seja mediada no sentido de que as crianças possam fazer o que querem, porém, com orientação e limites firmes, promovendo um balanceamento, um equilíbrio entre o exceder e do reprimir. É nessa situação de orientação e limitação que a autoestima na criança começa a ser visualizada. “As crianças que mostram o padrão “impotente” sentem-se envergonhadas e desistem ou voltam para um quebra-cabeça mais fácil que já fizeram. Elas não esperam ter sucesso, e, assim, para evitar maiores danos à autoestima, elas nem tentam”(Burhans e Dweck, 1995). Autoestima, iniciativa, culpa, emoções, podem ser observados durante a ação mais

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