Impactos do Proálcool na Zona da Mata de Pernambuco:
Esfera Econômica X Questão Social

Em meio à crise do petróleo em 1975, no governo Geisel, se deu a implantação do Proálcool. O preço do barril de petróleo disparou no mercado internacional devido à OPEP, controladora da produção, ter ameaçado parar de produzir se não houvesse aumento. A medida desencadeou crise nos países dependentes e o Brasil, no bojo destes acontecimentos, passou a buscar alternativas para minimizar sua dependência. O programa foi implantado em zonas onde já havia a plantação de açúcar e a existência de usinas de cana-de-açúcar, como, principalmente, a Zona da Mata do Nordeste. As usinas passavam por uma crise devido ao mercado internacional de açúcar encontrar-se em situação de baixo preço, de fato que o Proálcool trouxe largos benefícios aos usineiros.
Até 79 o Proálcool se desenvolveu lentamente, mas a partir da guerra do Irã com o Iraque e a eminente paralisação das exportações, as indústrias passaram a apoiar o Proálcool, à medida que as montadoras automobilísticas passaram a desenvolver motores adaptados ao combustível alternativo.
Do ponto de vista econômico, o programa mostrou-se eficiente em muitas áreas, de modo que sua interrupção em 1995 é considerada por muitos especialistas como um erro. O Proálcool, além de sua amplitude, acabou se tornando uma importante contribuição para solucionar alguns problemas cruciais na lógica do desenvolvimento sustentável: a proteção do