Ideologia familiar
No terceiro milênio a humanidade experimenta os efeitos deletérios de um colapso ético-religioso que acometeu este século, só comparável ao das sociedades de Sodoma e Gomorra, das histórias do Gênesis Bíblico. O convite insidioso dos meios de comunicação de massa, a licenciosidade e a permissividade em nome da “liberdade de expressão” tem contribuído de modo inexorável para o estabelecimento do “caos social” no seio da família.
São evidentes as tentativas ousadas de desacreditá-la perante a opinião pública, insinuando outros tipos de relações alternativas em substituição àquelas que constituem os pilares da arquitetura familiar, quais sejam, a relação marital entre o homem e a mulher, a relação paternal e a relação filial, que lhe dão identidade própria como organização divinamente planejada para ser bem sucedida.
A mídia, em particular, tem sido um veículo de disseminação voraz de mensagens contrárias a manutenção da instituição familiar. As telenovelas são o clássico exemplo disso, onde a exaltação à rebeldia aos princípios de moralidade universal é o tema predileto. O assédio sexual, a infidelidade conjugal, o desrespeito à hierarquia familiar, a opção pelo “terceiro sexo” e a promiscuidade sexual, são algumas dessas mensagens, apresentadas de forma sutilmente dissimulada como “novos valores” a serem aceitos, sob o pretexto da “liberalidade consentida” numa sociedade livre e democrática. A “esterilidade” dos princípios e valores da família é,