Hobsbawm, eric. a era dos impérios.
Eric J. Hobsbawm inicia o capítulo que concede nome ao livro fundamentando a razão de tal denominação. O espaço temporal enfatizado, 1875-1914, segundo o mesmo pode ter este título não somente por introduzir um novo formato de imperialismo, mas igualmente deter um número considerável de governantes que se consideravam imperadores de fato ou simplesmente merecedores desta condição.
Curiosidades a parte, o autor adentra nas questões mais relevantes nos parágrafos seguintes, assim Hobsbawm objetiva vislumbrar as reais motivações que conduziram um grupo de países europeus (juntamente com EUA e …exibir mais conteúdo…
O continente americano, através da extrema dependência econômica e do poder que esta confere nas decisões políticas; fora submetido sem uma efetiva ocupação militar por parte do imperialismo europeu.
Estabelecido os formatos do Imperialismo, o autor firma o eixo central de seu texto, distanciando-se de análises superficiais, Hobsbawm propõe o esclarecimento de quais foram as reais motivações para este expansionismo, que a princípio desencadeou-se a partir de disputas por locais de influência, porém acabou por ganhar contornos e significados mais abrangentes.
O autor ressalta o aspecto econômico como a razão mais básica para a divisão do globo. Porém, o mesmo realiza a tentativa de ampliar esta visão. Segundo este, o papel desempenhado pela maioria das áreas ocupadas e submetidas não constitui explicação suficiente para a “colcha de retalhos” na qual o mundo se transformou.
Algumas versões alternativas são utilizadas pela corrente antiimperialista, como a necessidade de expansão dos investimentos como principal agente propulsor do expansionismo e da obtenção de territórios exclusivos do ponto de vista comercial, todavia esta noção é desconstruída com um conjunto de constatações; talvez a mais importante delas esteja no baixo volume de capital aplicado nas áreas conquistadas pelos impérios. A exemplificação