Nacionalismo, xenofobia e guerras do século XX
Autores – Gracilda Alves, Gilberto Aparecido Angelozzi, Denise da Silva Menezes do Nascimento,
Gustavo Pinto de Sousa, Inês Santos Nogueira, José Ricardo Ferraz, Márcia Cristina Pinto Bandeira de Mello, Marcus Ajuruam de Oliveira Dezemone, Nilton Silva Jardim Junior, Priscila Aquino
Silva, Rafael Cupello Peixoto, Sabrina Machado Campos.
- REPENSANDO
A discussão sobre o conceito de nação perpassa a historiografia e assim nos obriga a uma rápida revisão.
Benedict Anderson definiu nação como “uma comunidade política imaginada - e imaginada como sendo intrinsecamente limitada e ao mesmo tempo, soberana”, pois, mesmo sem todos seus membros se conhecerem, se reconhecem como membros da mesma comunidade (ANDERSON,
1993, p. 23). Na sua análise apontou os mecanismos para a construção e manutenção desta comunidade imaginada. Ele separa as noções de Nação e de Estado fazendo uma abordagem mais conceitual relacionada com as raízes, culturais, religiosas, a língua ou idioma nacional, dentre outros. Anderson visando resgatar a origem da consciência nacional – diferente de Hobsbawm que se situou a partir do século XVIII – recuou ao final do século XV e início do século XVI para explicar a difusão da ideia de consciência nacional atrelada ao surgimento da imprensa, em 1500.
(ANDERSON, 1993, p. 63), bem como ao florescer do protestantismo. (ANDERSON, 1993, p. 6667).
Eric Hobsbawm que analisa a emergência da nação