História Critica da Arquitetura Moderna
O eclipse do New Deal: Buckminster Fuller, Philip Johnson e Louis Kahn (1934 - 1964).
Aqueles que, como Kahn, mostram um acentuado individualismo em um mundo em que o trabalho em equipe vai se tornando cada vez mais aceito, que pretendem construir para a eternidade num mundo de economia de consumo, encontram-se, em certo sentido, além das contingências do tempo.
Embora Kahn seja clássico de fato, na estabilidade e assimetria de suas formas; ele é romântico em sua nostalgia da Idade Média. Aplica com convicção os recursos tecnológicos mais avançados, mas isso não o impede de usar a pedra para os pilares de suporte da Casa Adler. Extrapolou os esquemas do funcionalismo em sua distribuição, mas há muitos casos em que utiliza a estética funcionalista.
As crises econômicas e políticas na Europa dos anos 1930 e as medidas sociais do New Deal de Roosevelt fizeram afluir para os Estados Unidos uma intelligentsia de refugiados, ao mesmo tempo que ali se implantavam vastos programas de previdência social e reforma. Enquanto o museu de Arte Moderna e a Universidade de Harvard desempenhariam os papéis principais na assimilação cultural dessa migração, o governo federal ofereceu a infra-estrutura de base para as muitas obras de bem-estar social que seriam executadas entre o Housing Act de Roosevelt, de 1934, e o termino da Segunda Guerra Mundial.
A despeito de seu mérito arquitetônico, todas essas obras evidenciavam a presença de uma Nova