Geomorfologia do Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro é resultado do soerguimento do cinturão orogênico do Atlântico, e, segundo o projeto RADAM Brasil podem ser definidos dois domínios: faixas de dobramentos remobilizados e remanescentes de cadeias dobradas e os depósitos sedimentares. Já segundo a Fundação CIDE (1992), o mapeamento dos domínios morfológicos é feito de maneira mais simplificada, sendo reconhecidas como unidades de relevo: planícies aluviais, planícies marinhas, relevos colinosos, relevos de transição entre colinas e montanhas, e relevos montanhosos. Esta classificação simplifica muito a área e a complexidade da dinâmica dos processos geomorfológicos. Um detalhamento maior da geomorfologia do estado é feito pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais – CPRM (2001). Há uma subdivisão em unidades morfoestruturais (cinturão orogênico do atlântico, correspondente litologicamente a rochas metamórficas e ígneas pré-cambrianas - e bacias sedimentares cenozóicas) e morfoesculturais. A partir da subdivisão morfoestrutural, foram reconhecidas algumas formas de relevo: planaltos – massas de relevo submetidas a processos de erosão intensos com altitudes elevadas e cortadas por vales fluviais; escarpas – formas de aclives localizados nas bordas de planalto; depressões – superfície com inclinação suave, formada por processos de erosão prolongados, encontradas embutidas entre maciços antigos e unidades sedimentares. Ainda foram reconhecidas e