AS FASES DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA, DESENVOLVIDA POR CARL ROGERS

2950 palavras 12 páginas
AS FASES DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA, DESENVOLVIDA POR CARL ROGERS

Em 1940, Carl Rogers criou uma nova proposta teórica de psicoterapia, nomeada por ele como Psicoterapia Não-Diretiva ou Aconselhamento Não-Diretivo, conforme publicado em 1942, em seu livro Psicoterapia e Consulta Psicológica.
Essa denominação sofreu várias mudanças ao longo da vida de Rogers, em conformidade com os interesses que o mesmo foi assumindo como foco de seu trabalho, até chegar, no ano de 1977, à denominação de Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), que se configurou com a publicação de Sobre o Poder Pessoal.
Conforme foi evoluindo o foco teórico e metodológico de Rogers, comentadores e colegas de trabalho passaram a dividir seu trabalho em fases, sendo a divisão mais aceita a originalmente form­­­­­­­ulada por Hart & Tomlinson (1970), pela qual são consideradas três fases referentes à psicoterapia: Fase Não-Diretiva (1940-1950), Fase Reflexiva (1950-1957), Fase Experiencial (1957-1970) e uma fase referente à ACP; Fase Coletiva ou Inter-Humana (1970-1987).

FASE NÃO-DIRETIVA (1940-1950) – PSICOTERAPIA E CONSULTA PSICOLÓGICA Em verdade, o ponto de partida para o desenvolvimento da Teoria da ACP, foi o trabalho clínico que Rogers realizou com crianças em 1939, quando observou que as crianças tinham um potencial positivo de desenvolvimento. Com isso propôs o conceito de tendência atualizante, que seria definido como “uma tendência inerente, presente em todos os seres humanos, a

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