Fichamento do livro : economia politica: uma introdução a critica parte 2.4. e 2.5.

1815 palavras 8 páginas
Livro : Economia Politica: Uma introdução a critica
Autor: José Paulo Nero e Marcelo Braz. São Paulo
Corte 2. Biblioteca básica do serviço social.
Capitulo II – Categorias da [critica da] Economia Politica.

José Paulo Neto e Marcelo Braz.
2.4. O Escravismo e o feudalismo.

“O surgimento do excedente econômico- sinalizando o desenvolvimento das forças produtivas, da produtividade do trabalho e apontando para as trocas entre grupos humanos- e sua apropriação por aqueles que passaram a explorar os produtores diretos levaram à dissolução da comunidade primitiva. Vai sucedê-la o modo de produção escravista que, no Ocidente, estrutura-se por volta de 3.000 anos antes de cristo, configurando o Mundo Antigo, que pendurá ate a queda
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A economia do feudalismo era essencialmente rural e autárquica: cada feudo compunha-se de uma área de terra de extensão variável, envolvendo uma ou mais aldeias, e sua produção era destinada especialmente ao autoconsumo.” (69)

“Mas também no regime feudal o excedente produzido pelos servos era expropriado mediante o monopólio da violência (real e potencial) exercido pelos senhores que, ademais, administravam a justiça no limite dos seus feudos.” (69)

“[...] Mas, paralelamente, mantinha-se a produção para a troca, centrada no trabalho artesanal. Essas trocas serão muito estimuladas a partir das Cruzadas,assim, a estrutura social do feudalismo começa a se tornar mais complexa: os artesãos a pouco e pouco se organizam e os comerciantes /mercadores também buscam mecanismo associativos(as ligas). O estabelecimento de rotas comerciais para o Oriente trará um novo dinamismo a esse processo, que dará às atividades comerciais um destaque cujas consequências vão contribuis para a erosão das bases da ordem feudal,abrindo a via à crise do feudalismo e suas instituições, num longo período de transição que, ao fim, marcará o colapso do Antigo Regime.”(70)

“Com efeito, o desenvolvimento do comércio não vai apenas romper com o caráter autárquico da economia do feudo e sua limitações – terá implicações muito mais profundas. De uma parte, estimulando o consumo da nobreza por mercadorias que não podiam ser obtidas por meio de saques ou

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