PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e serviço social: um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo serviço social/ Reinaldo Nobres Pontes. – 3.ed. – São Paulo: Cortez, 2002.

Capitulo I
A CATEGORIA DE MEDIAÇÃO NA DIALÉTICA DE MARX

1. A atualidade da dialética
A Dialética coloca grandes marcos no percurso da história ocidental, a dialética tende a afirmar-se como reguladora da própria realidade.
“contemporaneamente, tentar tematizar uma categoria metodológica da dialética concreta – a categoria de mediação, - implica uma vigilância epistemológica redobrada, buscando evitar os reducionismos, os dogmatismos, os ideologismos e outros congêneres.” (2002, p.28)
“no caso do método dialético, há um …exibir mais conteúdo…

Para Hegel, a história seria “o patíbulo onde foram sacrificadas a felicidade dos povos, a sabedoria dos Estados, e a virtude dos indivíduos” (Marcuse, 1984: 215 apud 2002, p.44)

“[...] para o autor da fenomenologia do espírito se encontrava na totalidade, conforme afirmação sua nesta obra (Hegel, 1987). Esta totalidade, porém não se encontrava acessível na imediatidade da realidade, como queria shelling, mas constituía-se no resultado, na síntese de um processo contraditório na relação parte-todo, em que as mediações são a expressão da complexidade deste processo que a razão deve apanhar no seu movimento imanente (Lukács, 1976: 427 apud 2002, p. 46)

2.2 O núcleo racional revolucionário

“a despeito do método hegeliano padecer de idealimo e sua construção filosófica, como um todo, descambar para o logicismo mistificador, não é correto afirmar que a origem da sua dialética deu-se puramente no reino ideal ou que seja inteiramente mistificada. Não fora verdade isto, Marx não colocaria o “núcleo racional” em tão alta posição. (2002, p. 47)
“o núcleo racional do método esta intimamente ligado com uma dada