Europa na epoca dos nacionalismos
A população e o tamanho das grandes cidades aumentavam de uma forma nunca vista. A produção industrial e o comércio internacional se multiplicavam. Parecia um grande triunfo. Mas nem todos participavam desse progresso. Grande parte da população européia vivia em estado de penúria, situação que muitos atribuíam ao desenvolvimento do capitalismo industrial.
A classe trabalhadora das fábricas cresceu vertiginosamente, mas ainda não tinha uma organização de fato. As monarquias continuavam a ser forma predominante de governo na Europa, algumas delas ainda absolutistas. O liberalismo estava em ascensão. A consciência política das massas populares havia sido despertada com a Revolução Francesa, e o grande medo dos governos …exibir mais conteúdo…
-18 Brumário : a volta do Império.
O plebiscito aprovava a prorrogação dos poderes presidenciais por 10 anos. Assim, Luis Bonaparte era, de fato, um verdadeiro ditador. Em 1852, impôs uma nova constituição, que restabelecia o Império e lhe conferia enormes poderes, incluindo o de nomear senadores. o funcionamento da Câmara dos Deputados foi limitado a três meses – sem o direito de propor leis, apenas de votar os projetos de lei de iniciativa do Executivo. Luis Bonaparte assumiu o titulo de Napoleão III. Começava o Segundo Império na França.
O governo do novo imperador foi marcado por grandes acontecimento, como a reforma de Paris e a realização de uma exposição internacional, em 1855, que simbolizava a entrada da França na era industrial.
Mas a intromissão no processo de unificação italiana custou caro a Napoleão III. Por apoiar a unificação da Itália, entrou em conflito com a Áustria, que dominava parte do norte da península Itálica. Além disso, declarou guerra à Prússia em meados de 1870. Com a derrota dos exércitos franceses e a ocupação prussiana de Paris, em setembro de 1870, ele perdeu completamente o prestígio na França e na Europa. A assembléia francesa depôs de seu cargo e refundou a República, chamada de Terceira República.
A Primavera dos Povos.
O ano