Escolas filosóficas da idade média
Dedica deste modo, seus estudos à questão de Deus e da Alma. Ele reconhece os dois tipos de conhecimento, sensível e intelectual, reformulando o pensamento de Platão de forma cristã. Porém desvaloriza o conhecimento empírico em relação ao racional, sem, no entanto, descartar o primeiro. Afirma ele que ao pensamento racional faz necessária uma luz espiritual, esta viria de Deus, o chamado Verbo de Deus, onde reside às verdades eternas, o conhecimento iluminado, remetendo-nos ao mundo das ideias de Platão. Em seu livro Sobre o livre arbítrio Agostinho responde a esse problema filosófico do mal de forma filosófica, demonstrando também filosoficamente que Deus não é o criador do mal. Pois, para ele, tornava-se inconcebível o fato de que um ser benevolente pudesse ter criado o mal.Santo Agostinho trabalha a partir de uma distinção entre o mundo de Deus(o Céu) e o mundo dos homens(a terra).Para ele,a Terra e a vida social são corruptas,devido ao pecado original do homem.Não se pode esperar plenitude das virtudes ou de justiça na sociedade,porque os indivíduos que a compõe são pecadores.Somente a salvação levará o homem à justiça e à virtude,porque estas se encontram na Cidade de Deus. De acordo com o que foi exposto, podemos dizer que Agostinho ajudou a introduzir a idéia da consciência moral e do livre arbítrio. Além de promover a entrada do pensamento grego na tradição cristã e, posteriormente, na tradição intelectual européia. São notórios, também, seus