Escola eleática

1485 palavras 6 páginas
3ª Escola: A Eleática

A Escola Eleática engloba os filósofos Parmênides de Eléia, Zênon de Eléia e Melisso de Samos. Platão e Aristóteles diziam que o fundador dessa escola era Xenófanes de Cólofon, porém, na realidade, não há nenhuma ligação efetiva dos pensamentos dele com os dos eleatas.
Os eleatas lidavam com alguns conceitos. Dentre eles: Qual a essência de determinada coisa, defesa da tese de que tudo que existe têm uma essência única e não pode se modificar, consideração de uma realidade falsa que se apresenta aos nossos sentidos (que percebem tudo como uma união de vários elementos formadores das coisas existentes, opondo-se a verdadeira realidade percebida pela nossa mente: que todas as coisas possuem uma essência única) e a
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Defendia a forma esférica da Terra. Tratou da Gnosiologia (também dita teoria do conhecimento),que examina a validade do conteúdo do conhecimento e ganhou nos eleatas as primeiras considerações, embora tenha seu maior desenvolvimento só muito tempo depois, com Platão, Aristóteles, os céticos, mas sobretudo com os modernos e depois com a Ontologia - Na base de todas as coisas está o ser. Tudo é ser. Nada há, que não seja ser. O não-ser, simplesmente não existe. Estas e outras afirmativas do gênero começaram a ser veiculadas em filosofia a partir de Parmênides.Também tratava da Cosmogonia - Na sua opinião, a partir de dois elementos fundamentais, - o fogo e a terra, - ocorre a diversificação de todas as coisas físicas, como os astros e as esferas, inclusive dos deuses e dos homens.Identificou Parmênides o fogo e a terra com o frio e o calor. Pela ordem da diversificação, tudo teve início pela água e pelo ar.

Zênon de Eléia

Biografia e doutrina

Zenôn de Eléia (490 a.C — 430 a.C), filósofo da escola eleática, fez-se também famoso, como os que o precederam, Xenófanes e Parmênides. Nasceu em Eléia, discípulo de Parmênides, defendeu de modo apaixonado a filosofia do mestre. Seu método consistia na elaboração de paradoxos. Deste modo, não pretendia refutar diretamente as teses que combatia mas sim mostrar os absurdos daquelas teses (e, portanto, sua falsidade). Acredita-se que Zenão tenha criado cerca de quarenta destes paradoxos, todos

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