Escola de Chicago e o surgimento da sociologia urbana para compreender o fenômeno crescente de cidades que se tornaram megacidades. Descreva a respeito dos problemas de uma grande cidade.
2749 palavras
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SociologiaMaterial teórico
Escola de Chicago e a Sociologia Urbana
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Silvio Pinto Ferreira Júnior
Revisão Textual:
Profa. Dra. Eliana Pantoja
Escola de Chicago e a Sociologia Urbana
• Escola de Chicago
• A Cidade na visão Latino-Americana
• Sociologia Urbana no Brasil
• Megacidades
O presente conteúdo foi elaborado com a intenção de alcançar dois objetivos: o primeiro, fornecer a base teórica e metodológica De uma
Objetivo de
Aprendizado
importante vertente da sociologia – a sociologia urbana; o segundo objetivo consiste em propor uma discussão para o aprofundamento das questões que serão levantadas, com o intuito de possibilitar a compreensão da realidade social em …exibir mais conteúdo…
Apesar de esforços isolados de pesquisa e reflexão sobre pequenas comunidades urbanas desde fins dos anos 1940 (inspirados, sobretudo, por antropólogos americanos como
Donald Pierson e Charles Wagley), a sociologia brasileira só aparece de fato e de direito, como uma "ciência do urbano", com a publicação, em 1968, do livro Desenvolvimento e
Mudança Social: formação da sociedade urbano-industrial no Brasil, de J. B. Lopes, a primeira grande tentativa de reflexão sociológica sobre a relação entre desenvolvimento industrial, falência do modelo patrimonial e urbanização.
O trabalho de Lopes, bem como os estudos latino-americanos, motivaram os sociólogos brasileiros da década de 1960, que, entretanto, rejeitaram criticamente o paradigma da marginalidade. Pesquisas pioneiras, como as de Francisco Oliveira, de Paul
Singer, de Maria Célia Paoli, de Manoel Tostes Berlink, demonstram que a marginalidade resulta não de um problema de integração social, mas de uma questão estrutural: a preservação da pobreza ocorre através de mecanismos institucionais que nada têm de
"marginais" ao sistema. Instala-se, então, uma ruptura com as concepções anteriores sobre migração e marginalidade e se traz à tona o papel desempenhado por formas não-capitalistas de produção na acumulação do capital.
Como resultado, as noções de "espoliação urbana" e