Doença Mental e personalidade e Doença Mental e Psicologia, Michel Foucault
Psicologia
“Doença mental e personalidade” e “Doença mental e psicologia” Esses textos dizem que a raiz da patologia mental não deve ser buscada em apenas um conceito que lhe introduzem por ela ter um caráter parecido com outras patologias, portanto, Foucault no texto “Doença mental e personalidade” diz que se deve buscar numa reflexão sobre o próprio homem o que seria ao certo essa doença, enquanto no texto “Doença mental e psicologia” descreve que deve procurá-la em uma relação em que esteja historicamente situada entre o indivíduo o indivíduo louco e o indivíduo real. Na primeira versão, Foucault aponta os erros do passado numa raiz cientificamente segura e fundacionista, enquanto que na segunda versão …exibir mais conteúdo…
Doença mental e personalidade, pg.71), e no texto doença mental e psicologia “Loucura e cultura” ele muda o final da frase para “As análises precedentes fixaram as coordenadas com as quais as psicologias podem situar o fato patológico.” (FOUCAULT, M. Doença mental e psicologia, pg.49), ou seja, em 54 Foucault fala que podemos encontrar o fato patológico na personalidade da pessoa, enquanto que em 62 passa a não mais dizer que situamos o patológico no interior da personalidade, mas sim passa para a psicologia esse dever de situá-lo. O restante dessa introdução é praticamente igual nas duas versões, Foucault também fala do doente que a sociedade e os psicólogos deixam de lado como se fosse um anormal, o excluindo, “Se Durkheim e os psicólogos americanos fizeram do desvio e do afastamento a própria natureza da doença, é sem dúvida, por uma ilusão cultural que lhes é comum: nossa sociedade não quer reconhecer-se no doente que ela persegue ou que encerra; no instante mesmo em que ela diagnóstica a doença, exclui o doente” (FOUCAULT, M. Doença mental e psicologia, pg51), ele descreve aqui que Durkheim e os psicólogos americanos colocam como condição da doença o desvio e o afastamento, e fazem isso com o mesmo ponto de vista que a sociedade tem, essa visão de não querer aceitar o doente, de ver que ele é um ser igual a nós, mas em vez disso, o excluímos, taxamos eles como doentes, e no mesmo momento