INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO 22 DE MAIO PALMITINHO-RS
CURSO NORMAL NÍVEL MÉDIO POLITÉCNICO
DISCIPLINA SEMINÁRIO INTEGRADO
PROFESSORA NOEMI MARIA NOTZOELD

DESENVOLVIMENTO INFANTIL – CRIANÇA 0 A 2 ANOS

FABIANE POLESSO DA SILVA
HELENA OZILDA ALBARELLO
MARIA CLEUSA AZEREDO

Palmitinho-RS, 10 de Dezembro de 2012.

1. INTRODUÇÃO

Conhecer os processos de desenvolvimento infantil da criança, a fim de analisá-lo identificando como ocorrem as fases do desenvolvimento infantil, nos aspectos cognitivos, sócio-afetivo e psicomotor da criança de 0 a 2 anos.
O estudo proposto por este trabalho busca compreender e conhecer o desenvolvimento cognitivo, sócio afetivo e psicomotor de crianças de 0 a 2 anos …exibir mais conteúdo…

Nesse período a criança tem um desenvolvimento físico acelerado, o que faz aparecer novas habilidades, como sentar-se, andar, o que proporcionará um domínio maior do espaço que está.

Ao longo deste período, irá ocorrer na criança uma diferença progressiva entre o seu eu e o mundo exterior. Se no início o mundo era uma continuação do próprio corpo, os progressos da inteligência levam-na a situar-se como um elemento entre outros no mundo. (PIAGET, 1999, p. 102).

Desta forma, permite que a criança, de um (1) ano, saiba que um objeto continue a existir mesmo que não esteja em seu campo de visão.
Neste período, a criança também muda em aspecto afetivo, pois ele passa das emoções primárias (os medos, como quando ouve um barulho muito forte) para uma escolha de objetos, quando já manifesta preferência por brinquedos, pessoas, objetos, entre outros. Como diz Piaget (1999, p. 102):

“[...] embora compreenda algumas palavras, mesmo no final do período só é capaz de fala imitativa.” Portanto, a criança vai imitar a fala dos que a cercam, sendo que muitos adultos comentem o “erro” de falar infantilizado ou de maneira incorreta, não contribuindo assim para o desenvolvimento da fala das crianças.

Segundo Vygotsky (1995):

“o bebê humano, se comparado com as demais espécies animais, é o mais indefeso. A sua sobrevivência depende dos sujeitos mais experientes do seu grupo – a família – que é responsável