DOROTHY CROWFOOT HODGKIN: VIDA E CIÊNCIA

1728 palavras 7 páginas
UNIFEOB
Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos
CURSO DE QUÍMICA BACHARELADO

ARTIGO CIENTÍFICO: “DOROTHY CROWFOOT HODGKIN: VIDA E CIÊNCIA”

SÃO JOÃO DA BOA VISTA, SP
ABRIL 2014
Dorothy Crowfoot Hodgkin: Vida e Ciência

SILVA, Giovanna Rubini

RESUMO: Dorothy Crowfoot Hodgkin recebeu o prêmio Nobel de Química de 1964, pelo reconhecimento do seu trabalho com a cristalografia de raios X, que permitiu a ela determinar a estrutura de moléculas biológicas como a penicilina, a vitamina B12 e a insulina. Dorothy dedicou sua vida à ciência e enfrentou desafios em sua
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Em 1934 Dorothy voltava para a Universidade de Oxford com a proposta que mediante uma bolsa de estudos ela daria algumas aulas em Sommerville e continuaria suas pesquisas iniciadas no ano anterior em Cambridge. Desta forma, iniciou-se a associação da cristalógrafa a Oxford, que permaneceu por toda a sua vida científica. E foi lá como professora, orientadora, Fellow e tutora que ela conseguiu determinar as estruturas das moléculas biológicas que lhe renderam reconhecimento. Este veio ao receber a Royal Medal (1956), o prêmio Nobel de Química (1964), a Medalha de Ordem ao Mérito (1965), a Medalha Copley (1977) e inclusive uma homenagem da Royal Society com um selo comemorativo (2008). Todos estes fatos demonstram porque Dorothy é considerada uma das mais eminentes cientistas britânicas.
Em 1937, no mesmo ano que defendeu sua tese de doutorado, ela se casou com Thomas Lionel Hodgkin um grande especialista em estudos africanos. Tiveram 3 filhos: Luke (1938), Elizabeth (1941) e Tobias (1946). Com o apoio do marido, familiares, amigos e empregados, a cientista conseguiu continuar suas pesquisas quase ininterruptamente, enquanto desfrutava da maternidade. Mesmo sofrendo durante sua vida toda com os problemas nas mãos e nos pés causados por uma severa artrite reumatóide que não respondia a tratamentos, Dorothy continuava empenhada em suas

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