Correntes filosóficas do século xx
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MARIANE INÊS HERMANY1
Resumo: O positivismo, a fenomenologia e o marxismo são as principais correntes teóricas do pensamento contemporâneo. Basicamente, essas são as três linhas de idéias fundamentais e de extrema importância para nossos estudos. Elas servem como nosso guia, pois nos basearemos a partir dos conceitos das mesmas em nossa futura prática profissional. Estas linhas são as tendências que se concretizam em nossos trabalhos, ou pesquisas. O conhecimento é fator essencial; ter uma concepção de vida, do homem e do mundo é base indispensável de todo enfoque teórico. É preciso compreender o homem a partir da realidade do mundo em que ele vive e integrar …exibir mais conteúdo…
Logo após ao final do século XIX, o empiriocriticismo de Avenarius e Mach. A terceira etapa denomina-se de neopositivismo e compreende uma série de matizes, entre os quais se podem anotar o positivismo lógico, o empirismo lógico, vinculados ao Círculo de Viena (Carnap, Schlick, Frank, Neurath, etc.); o atomismo lógico (Russell, 1872-1970, e Witgenstein, 1889-1951); a filosofia analítica (Witgenstein e Ayer, n.1910) que acham que a filosofia deve ter por tarefa elucidar as formas da linguagem em busca da essência dos problemas; o behaviorismo (Watson, 1878-1958) e o neobehaviorismo (Hull, 1884-1952, e Skinner, n.1904) (Triviños, 1987, p. 33 ). Facilmente se observa que a filosofia positiva se colocou no extremo oposto da especulação pura, exaltando, sobretudo, os fatos.
1.2 Positivismo Clássico Nas idéias de Comte temos alguns princípios fundamentais do positivismo, cujo emprego se considera como prática comum entre os pesquisadores. Estes princípios são: a busca da explicação dos fenômenos através das relações dos mesmos e a exaltação da observação dos fatos, mas resulta que para ligar os fatos existe “necessidade de uma teoria”. Não sendo assim, acredita que seja impossível que os fatos sejam percebidos. “Desde Bacon se repete que são reais os conhecimentos que repousam sobre fatos observados, mas para entregar-se à observação nosso espírito precisa de uma teoria” (Triviños, 1987, p. 34). Segundo