Consumo, tempo e jogo
Sobre o autor: Gilles Lipovetsky
Gilles Lipovetsky nasceu em Millau, na França, no dia 24 de setembro de 1944. Formou-se em filosofia na Universidade de Grenoble, onde agora é professor de filosofia.
Teórico da hipermodernidade e autor dos livros A Era do Vazio, O Luxo Eterno, O Império do Efêmero, A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo, entre outros, dedica-se a estudar o universo de consumo e comportamento dos indivíduos na contemporaneidade.
Sobre a obra – A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo
Tentando entender a ambiguidade de uma época em que a felicidade é valor máximo, mas carrega consigo inúmeras aflições do …exibir mais conteúdo…
A progressão do consumo vem crescendo dês de 1950, e de lá partem das despesas de lazer, restaurantes e custos adicionais de vida, ou seja, a busca por emoções momentâneas. O marketing fornece cada vez mais uma apresentação experiencial à oferta hedônica.
Atualmente, essas experiências estão sendo transmitidas comercialmente como estimulações sensoriais, destinadas a fazer os indivíduos a sentir sensações mais ou menos extraordinárias, como por exemplo, parques temáticos em Orlando, Disleyland Paris, Six Flags Los Angeles, possuem infra-estrutura que dá gosto aos consumistas, pois transmiti emoções que só poderão ser presenciadas pessoalmente, sendo assim, influenciam na progressão hedônica, onde estudos antecipam que até 2020 a maioria da sociedade terá visitado países estrangeiros.
2. A compra-prazer
Compra Corvéia x Compra-prazer:
A compra corvéia é o mesmo que classificarmos a compra como uma obrigação, uma necessidade, um dever. Já a compra-prazer é a compra que fazemos sem a obrigação, sem necessidade específica, é o que compramos para satisfazer nosso ego, nossos desejos, nossas vontades.
A atividade de consumo foi concebida como modo de vida e fonte de prazeres no século XIX, com os grandes magazines. Na fase III, essa atividade de consumo estendeu-se das mulheres burguesas às camadas