Como eles aprendem, como podemos ensinar
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Conversação e discussões instrucionais Diego Vaz Bevilaqua
Cristine Barreto
Meta
Apresentar os componentes de conversações face-a-face e virtuais e promover habilidades para melhor inserção nas mesmas.
Objetivos
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:
1. Identificar a estrutura geral de uma conversação face-a-face; 2. Identificar as várias fases por que passam tipicamente as discussões instrucionais;
3. Reconhecer as ”máximas da conversação”, relacionando-as a contextos ligados à EAD;
4. Desenvolver noções e práticas de polidez lingüística, relacionando-a mais especialmente a um refinamento das intervenções de mediadores de fóruns virtuais.
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E apesar dos estudos sobre a conversação em ambientes virtuais serem ainda bem recentes, eles mostram que sua estrutura não varia tão radicalmente. Por isso podemos usá-los para melhorar nossa mediação em ambientes virtuais, buscando promover maior interação entre alunos.
Figura 1 – Em qualquer reunião de família podemos encontrar a velha e boa conversa informal.
Aula 5 –Conversação e discussões instrucionais
Estrutura da Conversação face-a-face
Você provavelmente está tão habituado à atividade da conversa que nem pensa nela como uma técnica. No entanto, se prestar atenção às situações do dia-a-dia em que você usa a conversa como meio de comunicação, poderá perceber suas estratégias de conversação. Pesquisadores que já estudam há muitos anos a conversa face-aface notaram que, em geral, há quatro componentes que estão sempre presentes na estrutura conversacional: tomada de turno, sobreposição, reparo e reformulação.
Agora, então, vamos buscar caracterizar cada um deles, pensando em algumas conversas dentro de um contexto que todos vocês poderão reconhecer: o do filme que já foi objeto de uma atividade da aula sobre Motivação, Atenção e Memória!
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Figura 2 – Você se lembra do filme Vem dançar? Pois vamos nos inspirar nele de novo para apresentar a você a estrutura básica da conversação