Caderno pt
Lição nº 14 e 15
Sumário:
Leitura e análise do poema “Ulisses” de Fernando Pessoa.
Inicio da leitura e análise do poema D. Dinis.
Ulisses
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo –
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar nas realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
1.1. O título do poema é retomado na segunda estrofe através do pronome demonstrativo este “Ulisses”. …exibir mais conteúdo…
Repare-se que esta ideia põe em evidencia o aspecto mítico deste herói se repete vv.9 e 10.
4.2. Nos versos 6 e 7, o cantar de D. Dinis jovem e puro é apresentado como um regato (riacho) que corre em direcção a um oceano por “achar”; estes versos também traduzem a ideia de que neste passado se adivinha já o futuro
4.1. Versos 2, 4, 5, 8 e 10
Lição nº 16 e 17
Sumário:
SEXTO / D. DINIS
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver, E ouve um silêncio múrmuro consigo: É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, É a voz da terra ansiando pelo mar.
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Alteração – repetição de sons consonânticas (consoantes) ex: sem / cem.
Assonância – Repetição de sons vocálicos (vogais). Em / u / “naus, murmuro, rumor, ondulam, marulho, obseno, futuro”.
5.1. Aliteração – em / s / -> “Silêncio, consigo, sem, se, oceano, ansiado”.
Relação intertextual do poema “D. Dinis” com o canto 3º d´Os Lusiadas
Caracterização de D Dinis 1. Sucessor de Afonso
"Eis depois vem Dinis, que bem parece Do bravo Afonso estirpe nobre e dina, Com quem a fama grande se escurece Da liberalidade
2. Foi de