CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL: EVOLUÇÃO E CARACTERÍSTICAS

3461 palavras 14 páginas
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL: EVOLUÇÃO E CARACTERÍSTICAS

Antonia Andressa Teixeira soares¹
Conceição de Maria Silva Araújo²
Denise Oliveira Guimarães³
Rita de Cássia de Araújo Carvalho4
Soraia Christina de Sousa Araújo5

RESUMO: O Serviço Social sendo uma profissão liberal necessita de normas que regulamentem o exercício profissional. Diante disso foram criados os Códigos de Ética profissional que trazem em seu texto mecanismos para o controle da ação profissional, garantindo os direitos e deveres do Assistente Social e dos conselhos profissionais, com o intuito de uma prática seguidora de princípios fundamentais. Os três primeiros Códigos de Ética tinham visões conservadoras fundamentadas no neotomismo,
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Assim, para as ações de profissionais no qual possuem a autonomia como principal característica, é necessária uma concretização dessa auto-imagem, desse conjunto de práticas legitimadas na sociedade. Essa formulação escrita são os códigos de ética profissional, que foram sendo instituídos, historicamente, à medida que certas profissões foram se tornando categorias profissionais, logo precisavam se organizar com determinados padrões normativos concretos e específicos.

2- Código de ética de 1965 A década de 60 foi um período marcado por o começa da crise do populismo e o começo do período desenvolvimentista e onde também será marcado por uma forte repressão militar ditatorial, é também uma década marcada pela eclosão dos movimentos sociais populares e dos movimentos sindicais. Segundo Barroco (2008) um grupo que não podemos deixar de destacar nesta década revolucionaria será a emancipação, onde as mulheres alargam-se a sua inserção no trabalho, na educação superior e na defesa de seus direitos, e a negação do papel de submissão que sempre lhes fora imposto historicamente pela sociedade burguesa conservadora. O movimento estudantil também teve um papel muito importante neste período conservador. Para o Serviço Social esse contexto foi marcado pelo questionamento da classe,

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