Augusto comte-positivismo
O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os principais idealizadores do positivismo foram os pensadores Augusto Comte e John Stuart Mill. Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do XX, período em que chegou ao Brasil.
O positivismo defende a idéia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos.
Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição[->0] ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso …exibir mais conteúdo…
Positivismo é a doutrina criada por Augusto Comte que sugere a observação científica da realidade, cujo conhecimento viabilizaria o estabelecimento de leis universais para o progresso da sociedade e dos indivíduos. Comte acreditava ser possível observar a vida social por meio de um modelo científico, interpretando a história da humanidade, e a partir dessa análise, criar um processo permanente de melhoria e evolução. Esse processo estaria dividido em estágios inferiores ? fase teológica e fase metafísica ? até alcançar um nível superior ? fase positivista. Para Comte, a ordem era a base do progresso social, apesar de visualizar somente o caos e a anarquia, por isso ele abominava tanto a revolução quanto a democracia. O modelo positivista de regime é republicano, porém estruturado sob a forma de uma ditadura científica. Um dos princípios do positivismo é a separação entre o poder religioso e o poder civil, somente homens esclarecidos e honestos seriam os verdadeiros sacerdotes do saber. Esta sabedoria seria transmitida aos ditadores ilustrados e, estes teriam condições de comandar o Estado e as classes inferiores. Comte também defendeu a universalização do ensino primário e o amparo ao proletariado. No Brasil, a doutrina positivista teve grande repercussão, norteando uma reforma autoritária no Rio Grande do Sul, no governo de Júlio de Castilho, em 1893, e